Palco de Angeli
Aplaudido em cena aberta, o curta Angeli 24 horas garantiu cumplicidade da plateia logo nos primeiros depoimentos do cartunista, que aceita embarcar num autorretrato irreverente. “Ele topou o convite na hora. Mas nas primeiras conversas que tivemos, percebi que ele não se desgruda do personagem que criou de si mesmo. Ele é um ator. Decidi dar um palco para o Angeli”, contou a cineasta Beth Formaggini, que produziu longas como Peões e Edifício Master, de Eduardo Coutinho.
O esmerado trabalho de cenografia, inspirada nos traços do artista e assinada por Roberto Eiti, impressionou o entrevistado. “Ele suava em bicas.
Ficou impressionadíssimo com o cenário que construímos dentro de um estúdio”, relembrou Beth. Na tela, a cidade de São Paulo é quase tão importante quanto o trabalho do artista. “Foi natural. Ele é de São Paulo, dos punks, dos doidões, do bar.”
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